quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Trabalho de campo - Visita ao Camelódromo Central.



Hoje 25/09/08 a equipe que estuda o "Trabalho em Uberlândia" foi conhecer um pouco do trabalho informal na nossa cidade.
Visitamos o Camelódromo Central, fizemos entrevistas, conhecemos um pouco da história de algumas pessoas.
Foi muito legal! A galerinha brilhou! Parabéns, comportamento nota 10.
Agradeçemos muito o carinho,a atenção e o respeito que os trabalhadores do camelódromo nos receberam, Muito Obrigada!
Em breve vamos postar o resultado das entrevistas.
Enquanto isso...Para matar a curiosidade, aí vão alguns "flashs" dos nossos...Estudantes/trabalhadores.






















































quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Reportagem sobre camelô

Trabalho de camelô é fuga da marginalidade,
conclui pesquisa

Raquel Souza/ Folha online 07/05/02
A venda ambulante não é trabalho. Essa é a opinião de 38 camelôs de São Paulo. Expulsos ou sequer convidados para o mercado formal, essas pessoas se viram obrigadas a montar uma barraquinha e vender bugigangas nas ruas da cidade. No entanto, creditam à prática apenas um "jeito de ganhar a vida" sem cometer crimes.
"Eles não criam uma identidade de trabalhador como outro profissional qualquer. O trabalho de camelô é encarado como ganha pão e o jeito de distinguir-se daqueles que cometem atos ilícitos para ter dinheiro, apesar da perseguição policial", comenta Francisco José Ramires, que pesquisou o tema entre 1999 e 2001. Os resultados estão em seu trabalho de mestrado, apresentado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Intitulado "Severinos” na metrópole: a negação do trabalho na cidade de São Paulo", a pesquisa conta com depoimentos de camelôs de diversos cantos da cidade - do D. Pedro II, Praça da Sé, Hospital das Clínicas e da rua Teodoro Sampaio.
As histórias de vida variam bastante. Possuem em comum o fato de serem quase que na totalidade nordestinos ou filhos de migrantes. Os mais velhos (compreenda como aqueles que passaram dos 38 anos) possuem baixa escolarização, em média 4ª série do Ensino Fundamental. Já os jovens concluíram o Ensino Médio e, em alguns casos, fizeram até cursos profissionalizantes e o primeiro ano de faculdade (que foi abandonada por falta de recurso financeiro).
Todos gostariam de trabalhar tendo um patrão - contrariando o mito de que a venda ambulante é uma maneira de ganhar autonomia e maiores dividendos. "Muitos daqueles que sobrevivem graças ao trabalho informal gostariam de voltar ou integrar-se a formalidade. Isso é quase um sonho para muitos".
Ramires explica que a maioria dos ambulantes vieram de trabalhos com registro em carteira e, por isso, sabe das 'tranquilidades' que o mercado formal possibilita: previdência social, fundo de garantia, décimo terceiro salário, entre outros.
São pouquíssimos os que ganham mais de R$300 por mês. O pesquisador encontrou alguns que guardam o colchão sob a barraca e que quando anoitece dormem embaixo dela.

Em alguns casos, os camelôs pagam a comerciantes e clínicas médicas para guardar seus produtos em seus estabelecimentos. Assim, parte da renda obtida por essas instituições é proveniente do comércio informal. "Essa idéia de que existe uma linha divisória entre o trabalho formal e informal não existe. Ambas fazem parte de um único sistema econômico", finaliza Ramires.

Dia do Trabalho


História do 1º de Maio – Dia Mundial do Trabalho

“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.”
Perseu Abramo
O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho

Sindicatos de Uberlândia

SECOVI
Av. Cipriano Del Favero, 370 - Sala 13 - Centro - Uberlândia - Minas Gerais
O Secovi Uberlândia é o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais, Condomínios Residenciais e Comerciais e Shopping Centers. A fundação do Secovi aconteceu no dia 9 de dezembro de 1992, pela união dos empresários do setor imobiliário da cidade.

SINDUSCON
Av.: Governador Rondon Pacheco, 2100 - Bairro: Vigilato Pereira - CEP: 38.408-343 - Uberlândia - MG
Telefone: (34) 3236-3163 - E-mail: gerencia.sinduscon@triang.com.br
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivos o estudar, coordenar, proteger e representar legalmente a categoria econômica da Indústria da Construção Civil.

SINDUTE
Av. Paes Lemes, 382 - O. Rezende, Uberlândia-MG - CEP: 38400-392 - FONE: (34) 3231-8111
Denomina-se Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, criado no Congresso de Unificação das Entidades do Magistério de Minas Gerais, filiado à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT), com sede e foro nesta cidade de Belo Horizonte/MG e com duração por tempo indeterminado, tendo por finalidade representar, coordenar e defender os interesses da categoria dos trabalhadores em Educação Pública estadual e municipal de Minas Gerais, da educação básica (infantil, fundamental e médio), bem como os trabalhadores dos órgãos da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, central e regionais, dos Trabalhadores das Fundações, Autarquias e SEDESE, assim compreendidos os professores, pedagogos, diretores, auxiliares de serviço, auxiliares administrativos e técnicos em Educação, perante as autoridades judiciais e administrativas.

SINDICOMERCIO - O Sindicato do Comércio de Uberlândia
Av. João Pinheiro, 232 - Uberlândia-MG - CEP: 38400-124 - Tel: (34) 3236-8668
Fundado em 16 de Agosto de 1943, o Sindicato do Comércio de Uberlândia é considerado de Utilidade Pública Municipal, Lei nº 823 de 04/12/1959.
A entidade representa hoje cerca de 8.000 associados e filiados no município de Uberlândia, abrangendo mais de 60% do poder econômico da região, atuando como representante efetivo do setor lojista e prestadores de serviços.

SECUA
End: Av. Fernando Vilela nº 1421 – B. Osvaldo Rezende – CEP 38400-458.
Telefones: (34) 3231-9044 / 3231-7922 / 3231-7738.
E-mail: secua@uber.com.br/ site: http://www.secua.com.br/

Sindicato dos Empregados no Comércio de Uberlândia e Araguari (SECUA) foi fundado em 19 de novembro de 1952. É a entidade sindical que representa todos os trabalhadores empregados no comércio atacadista e varejista nos municípios de Uberlândia e Araguari, estado de Minas Gerais.
Em 1964, o SECUA celebrou sua primeira Convenção Coletiva de Trabalho com os setores patronais. A partir de então, a data base da categoria - que serve de referência para a negociação salarial anual - foi fixada em 1º de dezembro.
Até 1991, o SECUA representava apenas os comerciários de Uberlândia. Naquele ano, o nosso Sindicato estendeu a sua base territorial e passou a representar também os comerciários de Araguari.

SEEB
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Uberlândia e Região
Rua Duque de Caxias, 95, 2º Piso, Centro, 38400-142 Uberlândia / MG
(34) 3236-7277 / (34) 3236-3803
sindicato@bancariosuberlandia.org.br
bancariosuberlandia@centershop.com.br

Fruto da reconhecida bravura dos bancários da região de Uberlândia, a instituição nasceu em 1946 quando se reuniram vários bancários, com o intuito de reerguer a antiga "União Bancária de Uberlândia" e, a partir daí, criar uma outra entidade com idênticas finalidades, inserida no contexto legislativo vigente. Surgia então a "Associação Profissional dos Bancários de Uberlândia", presidida pelo Sr. José Vicente Sales.
A instituição cresceu, se fortaleceu na união e na luta de todos e já em 1948 passou a se chamar Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Uberlândia, nome ao qual se acrescentou a expressão "e Região" depois das extensões de base.

ADUFU – Sindicato dos docentes da Universidade Federal de Uberlândia

ADUFU-SS - Rua Nelson de Oliveira, 711 - Santa Mônica - Uberlândia(MG) - CEP 38408-204 -
Fone/Fax: (34) 3236-3477 - secretaria@adufu.org.br - ASCOM da ADUFU-SS (Jornalista Rubens de Castro)

Ano de 1979, começava a história da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia, com a discussão sobre instalação da entidade. Final de tarde do dia 18 de agosto de 1979, os professores estavam reunidos no Anfiteatro do Campus Umuarama com o objetivo de criar a ADUFU. Uma Comissão Organizadora composta por um representante de cada Centro da UFU foi responsável pela condução de todo o trabalho para garantir a realização da Assembléia Geral que fundaria a “Associação dos Docentes da UFU - ADUFU”.
Nessa mesma Assembléia, os docentes definiram que até o dia 31/10/1979, a entidade seria regida por uma Junta Diretora Provisória, composta de três representes titulares e dois suplentes de cada Centro da UFU. A junta exerceu gestão da Diretoria e do Conselho de Representantes. Esses professores tiveram como trabalho a regularização da ADUFU e a elaboração de um levantamento preliminar quanto à real situação dos docentes. A Junta também preparou o Estatuto que foi aprovado em assembléia dia 22/09/1979 e o desencadeamento do processo eleitoral para a formação da 1º Diretoria Executiva da ADUFU.

SINPRO
Rua Olegário Maciel, 1212
Centro - Cep: 38.400-086
Email: uberlandia@sinprominas.org.br
Fone: (34) 3214 3566

O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) foi fundado em 12 de fevereiro de 1933, quando havia em Belo Horizonte cerca de seis colégios particulares, quase todos confessionais. Desde então, a entidade vem lutando pelos direitos dos professores da rede privada no estado e por uma educação de qualidade.

GALERINHA TRABALHANDO




Galerinha,
Olha a competência do nosso grupo, fizeram uma pesquisa superlegal sobre o "Trabalho formal e informal em Uberlândia", a seguir algumas postagens (partes) das pesquisas. Muito lindo! Valeu Galera!

Pergunta - O que é trabalho formal e informal?

Trabalho informal é o trabalho sem vínculos ou benefícios fornecidos por uma empresa, sem carteira assinada, renda fixa e férias pagas.
Entre os tipos de trabalhadores informais podem citar-se os camelôs, prostitutas, feirantes etc. (Fernanda Sanches - 7ª A)

Pergunta - O que é um sindicato?

Sindicato é a instituição utilizada para a organização dos trabalhadores na luta por seus direitos.O termo "sindicato" deriva do latim syndicus, proveniente por sua vez do grego sundikós, que designava um advogado, bem como o funcionário que costumava auxiliar nos julgamentos.
(Paulo Vítor - 8ª B)

Pergunta - Como a prefeitura de Uberlândia cuida da regulamentação do trabalho?
A Prefeitura de Uberlândia cuida da regulamentação do trabalho através do recrutamento, à seleção, à avaliação do mérito, aos sistemas de carreiras dos funcionários.
(Davi Sales - 8ª B)

segunda-feira, 3 de março de 2008

Perguntas de um operário que lê - Bertolt Brecht

Quem construiu Tebas, a das sete portas?Nos livros vem o nome dos reis,Mas foram os reis que transportaram as pedras?Babilònia, tantas vezes destruida,Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casasDa Lima Dourada moravam seus obreiros?No dia em que ficou pronta a Muralha da China para ondeForam os seus pedreiros? A grande RomaEstá cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quemTriunfaram os Césares? A tão cantada BizâncioSò tinha paláciosPara os seus habitantes? Até a legendária AtlântidaNa noite em que o mar a engoliuViu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as IndiasSòzinho?César venceu os gauleses.Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?Quando a sua armada se afundou Filipe de EspanhaChorou. E ninguém mais?Frederico II ganhou a guerra dos sete anosQuem mais a ganhou?
Em cada página uma vitòria.Quem cozinhava os festins?Em cada década um grande homem.Quem pagava as despesas?
Tantas históriasQuantas perguntas
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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008